é tempo de férias
tempo
nas férias eu não quero tempo
então talvez não sejam férias (?)
talvez férias seja um tempo criado
talvez não seja bem as férias algo que eu queira
acho q não quero nada
gostaria de ter certeza
mas apenas acho
tenho achado pouca coisa
mas coisas me acham
quero um não querer
sim e não
atempo
sábado, 22 de dezembro de 2007
sábado, 24 de novembro de 2007
Amor, pós-moderno amor...
O amar da pós-modernidade é o amor hedonista.
O sentimento desse sujeito individualista é justificado pelo tempo que é "sem tempo", e fortalecido pelo descobrimento do prazer subjetivo.
O amar que está em alta na alta modernidade, não é totalmente sem emoção, mas é sem carne – um verdadeiro vegetarianismo sentimental...
Não nos permitimos mais ser passionais.
Somos auto-controlados.
A entrega é constrangedora, vergonhosa e não combina com nosso estilo Narciso de ser, já que doar-se pode ser associado à humilhar-se.
O amor dos pós-modernos não pode pedir amor ao amado, não pode sofrer, não pode discutir, não pode amar como aprendemos com as histórias de amor.
Nosso sentimento deve ser calmo e ponderado.
Sem alegorias e sem exageros.
A profundidade é descartada, ela não tem uma imagem agradável já que não traz prazer sem um pouco de dor e sofrimento.
Sheakespeare, o pai dos românticos, ficou no século passado, neste, só entram os jovens assexuados e sem coração quente.
Verdadeiros neo-dandis enfeitados.
E isto vale para ambos os gêneros.
Amar e ser amado não se deseja a não ser que ninguém saiba, que ninguém veja que foi algo pretendido.
Amor e fraqueza estão se confundindo, tornou-se embaraçoso amar.
Deve ser porque nada nos deixa mais vulnerável que o amor.
E ser vulnerável não combina com o novo egoísmo.
(os hedonistas estão me cansando)
O sentimento desse sujeito individualista é justificado pelo tempo que é "sem tempo", e fortalecido pelo descobrimento do prazer subjetivo.
O amar que está em alta na alta modernidade, não é totalmente sem emoção, mas é sem carne – um verdadeiro vegetarianismo sentimental...
Não nos permitimos mais ser passionais.
Somos auto-controlados.
A entrega é constrangedora, vergonhosa e não combina com nosso estilo Narciso de ser, já que doar-se pode ser associado à humilhar-se.
O amor dos pós-modernos não pode pedir amor ao amado, não pode sofrer, não pode discutir, não pode amar como aprendemos com as histórias de amor.
Nosso sentimento deve ser calmo e ponderado.
Sem alegorias e sem exageros.
A profundidade é descartada, ela não tem uma imagem agradável já que não traz prazer sem um pouco de dor e sofrimento.
Sheakespeare, o pai dos românticos, ficou no século passado, neste, só entram os jovens assexuados e sem coração quente.
Verdadeiros neo-dandis enfeitados.
E isto vale para ambos os gêneros.
Amar e ser amado não se deseja a não ser que ninguém saiba, que ninguém veja que foi algo pretendido.
Amor e fraqueza estão se confundindo, tornou-se embaraçoso amar.
Deve ser porque nada nos deixa mais vulnerável que o amor.
E ser vulnerável não combina com o novo egoísmo.
(os hedonistas estão me cansando)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
O movimento do corpo, no corpo e para o corpo.
A rua
A rua nasceu como parte da cidade, que nasce por conveniência de mercado (?).
Nada pode ser mais representativo para a modernidade que a rua. Baudelaire já a homenageou de diversas formas. E se ele o fez, porque haveríamos nós vítimas modernas (ou pós-modernas) de ignorá-la ou tratá-la com pouca importância? Imaginemos as cidades sem rua e já não haverá mais cidade, para onde iriam os carros e pior, por onde andariam esses trambolhos?
São as ruas que separam as quadras, as casas e por fim as pessoas. Esta mesma linha que cruza as calçadas dividindo os pedaços de terra por debaixo das construções é o item essencial para a circulação das pessoas e união entre os diferentes locais de uma cidade. Foi na rua que as diferentes classes sociais tiveram seu primeiro contato com o outro.
Sem as ruas das cidades a moda poderia ter percorrido outra trajetória, e talvez nem mesmo obtido a mesma característica mutável pela qual a reconhecemos. É na rua que a roupa é exibida. Sendo a rua um ambiente público e lugar comum a todas as classes e gêneros, quando passamos por ela nos obrigamos a encarar o estranho e a conviver com ele, mesmo que para isso seja necessário jogar seu jogo de aparências. Pois estando no exterior de nossos lares com muitas pessoas desconhecidas, a primeira comunicação que podemos ter é dialogando com o visível. Para isso, nada melhor que nossas roupas, a camada mais externa de nosso self. É na rua que a moda se prolifera se modificando aos poucos enquanto nos igualamos e procuramos uma diferenciação com o outro. Circulando na cidade, o desfile é nosso, somos os manequins que escolheram sua própria vestimenta.
Quanta rua!
A rua nasceu como parte da cidade, que nasce por conveniência de mercado (?).
Nada pode ser mais representativo para a modernidade que a rua. Baudelaire já a homenageou de diversas formas. E se ele o fez, porque haveríamos nós vítimas modernas (ou pós-modernas) de ignorá-la ou tratá-la com pouca importância? Imaginemos as cidades sem rua e já não haverá mais cidade, para onde iriam os carros e pior, por onde andariam esses trambolhos?
São as ruas que separam as quadras, as casas e por fim as pessoas. Esta mesma linha que cruza as calçadas dividindo os pedaços de terra por debaixo das construções é o item essencial para a circulação das pessoas e união entre os diferentes locais de uma cidade. Foi na rua que as diferentes classes sociais tiveram seu primeiro contato com o outro.
Sem as ruas das cidades a moda poderia ter percorrido outra trajetória, e talvez nem mesmo obtido a mesma característica mutável pela qual a reconhecemos. É na rua que a roupa é exibida. Sendo a rua um ambiente público e lugar comum a todas as classes e gêneros, quando passamos por ela nos obrigamos a encarar o estranho e a conviver com ele, mesmo que para isso seja necessário jogar seu jogo de aparências. Pois estando no exterior de nossos lares com muitas pessoas desconhecidas, a primeira comunicação que podemos ter é dialogando com o visível. Para isso, nada melhor que nossas roupas, a camada mais externa de nosso self. É na rua que a moda se prolifera se modificando aos poucos enquanto nos igualamos e procuramos uma diferenciação com o outro. Circulando na cidade, o desfile é nosso, somos os manequins que escolheram sua própria vestimenta.
Quanta rua!
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
aressacadecadaum
a ressaca fashion
estou cansada dessa ressaca, cansada! dizia a moça embriaga de tendência tendendo a ser ela mesma.
para que tanta pose? pensou posando a sua preferida...
modismos baratos já não a incomodavam, o problema eram seus olhos que só procuravam o que não haviam visto.
mas tão olhantes eram suas pupilas que mesmo de longe já reconheciam o não-reconhecível.
não era medium mas via claro o que estava a ser visto.
um ver incansável...
estou cansada dessa ressaca, cansada! dizia a moça embriaga de tendência tendendo a ser ela mesma.
para que tanta pose? pensou posando a sua preferida...
modismos baratos já não a incomodavam, o problema eram seus olhos que só procuravam o que não haviam visto.
mas tão olhantes eram suas pupilas que mesmo de longe já reconheciam o não-reconhecível.
não era medium mas via claro o que estava a ser visto.
um ver incansável...
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
democracia e moda no caos paulistano!
(A caminho da Brás)...
Muitas pessoas é pouco, perto do que já vi em estações de metrô onde podemos trocar de linha como a do Paraíso (onde eu entro) e a da Sé (onde eu faço a tal da baldeação), a estação do Brás consegue ganhar em tamanho e volume de gente que passa por ali.
Provavelmente dois motivos contribuam para isso, um é fato de que ali a conexão com os trens que ligam São Paulo ao seus arredores é gratuita.
O outro motivo é de que por ali temos acesso ao reduto mais fashion da hipersãopaulomegalópole: o Brás!
Enganados estavam os que achavam que encontrariam fashionisses maiores nas regiões em volta das ruas Oscar Freire e Bom Retiro.
Por esses lados veremos apenas aquele glamour ostentatório e às vezes impagável que já vimos nas revistas de fofocas e que sabemos não levar a grandes satisfações...
Fashion é o Brás e passando pela região podemos ver qual é a moda que vai pegar de verdade em outras lojas e na próxima (quase entrando) estação.
Não estou dizendo que lá acontece um movimento de moda de vanguarda. Nem que o Brás dita as trends.
O lance é que a região é altamente comercial, vive de vendas em quantitades e não mede esforços para que isso continue acontecendo.
Aquilo que saiu nas passarelas para o verão deste ano já estava no Braisão (como eu gosto de chamar) muito antes do material exposto pelas marcas das semanas de moda estarem seguindo para a mesa de corte.
Enquanto os empresários do luxo se preparavam para vender o mostruário, os do Brás colocavam nas suas vitrines de rua.
Isso é maravilhoso do ponto de vista de uma observadora boba e romanticamente apaixonadapela moda como eu.
Pois é muito divertido ver os vendedores das boutiques e dos camelos de lá, oferecendo as peças dentro das tendências de moda baratos, sendo que desenhos iguais serão comprados por madames daqui uns dois meses e com o dobro do preço nos shoppings.
...ah, os shoppings...
Qualquer um que goste de observar as multidões e a sobrevivência nas cidades e que tenha um espírito flaneur dentro de si, junto a um olhar atento para a economia, faria poesia se pudesse ao caminhar pelas ruas movimentadas e cheias de roupas do Brás.Lá podemos ver do que a aclamada moda sobrevive, como ela faz a o dinheiro circular e ajuda a alimentar milhões de famílias.
Passeando pelo local e, se possível, entrando nas facções, nas serigrafias, nas inúmeras lojas de produção própria, sentiremos e talvez entenderemos aquilo que Barthes chamou de "vestuário real". No sentido da roupa em si, sem conotações.
Lá no Braisão, o vestido é vestido.
Pode ser cópia, pode ser meio brega, pode ser legal, pode ser barato, mas ele é tratado assim, como um simples vestido.
O mais importante não é se ele foi feito por fulano de tal ou se ele tem a etiqueta cara, ele deve ser vendido por que é o que o vai manter a empesa X e pagar os salários Y!!
E será vendido pra quem quiser, quem não quer comprar, nem interessa; outra pessoa vai querer, com certeza.
Sem frescuras e sem champagne, dessa maneira compra-se barato e ainda assim adquire-se a moda que estará nas ruas. Aquela moda que mesmo que a gente tente fugir por medo de ficar muito igual a todos, nos alcançará na próxima crise de identidade ou na próxima consumoterapia.
Aí vc que é o cliente, vc que é "livre", pode escolher o que preferir: pagar 100 ou 25 pilas no mini-vestido da estação.
Muitas pessoas é pouco, perto do que já vi em estações de metrô onde podemos trocar de linha como a do Paraíso (onde eu entro) e a da Sé (onde eu faço a tal da baldeação), a estação do Brás consegue ganhar em tamanho e volume de gente que passa por ali.
Provavelmente dois motivos contribuam para isso, um é fato de que ali a conexão com os trens que ligam São Paulo ao seus arredores é gratuita.
O outro motivo é de que por ali temos acesso ao reduto mais fashion da hipersãopaulomegalópole: o Brás!
Enganados estavam os que achavam que encontrariam fashionisses maiores nas regiões em volta das ruas Oscar Freire e Bom Retiro.
Por esses lados veremos apenas aquele glamour ostentatório e às vezes impagável que já vimos nas revistas de fofocas e que sabemos não levar a grandes satisfações...
Fashion é o Brás e passando pela região podemos ver qual é a moda que vai pegar de verdade em outras lojas e na próxima (quase entrando) estação.
Não estou dizendo que lá acontece um movimento de moda de vanguarda. Nem que o Brás dita as trends.
O lance é que a região é altamente comercial, vive de vendas em quantitades e não mede esforços para que isso continue acontecendo.
Aquilo que saiu nas passarelas para o verão deste ano já estava no Braisão (como eu gosto de chamar) muito antes do material exposto pelas marcas das semanas de moda estarem seguindo para a mesa de corte.
Enquanto os empresários do luxo se preparavam para vender o mostruário, os do Brás colocavam nas suas vitrines de rua.
Isso é maravilhoso do ponto de vista de uma observadora boba e romanticamente apaixonadapela moda como eu.
Pois é muito divertido ver os vendedores das boutiques e dos camelos de lá, oferecendo as peças dentro das tendências de moda baratos, sendo que desenhos iguais serão comprados por madames daqui uns dois meses e com o dobro do preço nos shoppings.
...ah, os shoppings...
Qualquer um que goste de observar as multidões e a sobrevivência nas cidades e que tenha um espírito flaneur dentro de si, junto a um olhar atento para a economia, faria poesia se pudesse ao caminhar pelas ruas movimentadas e cheias de roupas do Brás.Lá podemos ver do que a aclamada moda sobrevive, como ela faz a o dinheiro circular e ajuda a alimentar milhões de famílias.
Passeando pelo local e, se possível, entrando nas facções, nas serigrafias, nas inúmeras lojas de produção própria, sentiremos e talvez entenderemos aquilo que Barthes chamou de "vestuário real". No sentido da roupa em si, sem conotações.
Lá no Braisão, o vestido é vestido.
Pode ser cópia, pode ser meio brega, pode ser legal, pode ser barato, mas ele é tratado assim, como um simples vestido.
O mais importante não é se ele foi feito por fulano de tal ou se ele tem a etiqueta cara, ele deve ser vendido por que é o que o vai manter a empesa X e pagar os salários Y!!
E será vendido pra quem quiser, quem não quer comprar, nem interessa; outra pessoa vai querer, com certeza.
Sem frescuras e sem champagne, dessa maneira compra-se barato e ainda assim adquire-se a moda que estará nas ruas. Aquela moda que mesmo que a gente tente fugir por medo de ficar muito igual a todos, nos alcançará na próxima crise de identidade ou na próxima consumoterapia.
Aí vc que é o cliente, vc que é "livre", pode escolher o que preferir: pagar 100 ou 25 pilas no mini-vestido da estação.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
सिक्ष्तिएस्ó
Seremos mesmo barbarelas na próxima estação ?
Seremos mesmo?
Ou apenas as modelos serão?
Eu não serei barbarela?
Vc será?
Seremos mesmo?
Ou apenas as modelos serão?
Eu não serei barbarela?
Vc será?
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Strange Monster Go!
Quem nunca ficou horrorizado com a própria imagem em fotos provindas dos anos 80?
Aquele cabelo "chitão" e aquelas ombreiras realmente não poderiam ser considerados atraentes depois da década eights e até os anos 90.
Mas mudamos de século e por menos que esperássemos, faz uns três anos que estamos revivendo a volumosa estética 80´s.
É tempo de valorização do andrógino e dos monsters. A cultura jovem se delícia com a "feiúra".
O comum é entediante, o comportado é careta.
Com exceção dos mauricinhos e das patricinhas, a juventude está monstruosamente montada para o dia-a-dia.
De onde esta tendência vem?
Para os usuários isso não tem a mínima importância.
E para os estudiosos isso é pouco determinável.
Mas para aqueles que gostam de observar as mudanças, poderão ser notadas características entre a arte, o design, a música e a moda que estão evidentemente em concordância.
Os artistas da vez são os grafiteiros, seus nomes não são nomes, são apelidos nada convencionais como "freak", e suas obras fogem de longe ao perfeccionismo clássico.
O design gráfico é pouco simétrico, visualmente orgânico e anti-stablishment.
A música é livre, os cantores têm pouca voz e o ritmo é quebrado e sem técnica, senão sujo e cheio de ruído.
E a moda que abrange tudo isso é desarmônica, poluída, agressiva e feia.
Sim, feia!
Mas é claro que essa é uma feiúra fica muito interessante, e no final de tudo: maravilhosa!
É o tempo do MONSTERS!
Monsters nas revistas, nas propagandas, nas logomarcas, na MTV, nos Toys e nas roupas.Nos bares, o mais normalzinho será ignorado.
Nada de scarpim e de heterossexualidade.
Quem é o garoto ou a garota naquela rodinha ali? Hmmm... difícil definir, e aliás, por que definir?Somos todos igualmente diferentes.
Nada de martini com azeitona. Talvez eu nem precise beber esta noite, já que isso é tão óbvio.
Dos oitenta, os yuppies ficaram para trás.
O que reencarnou foram as extravagâncias.
Todas remodeladas é lógico.
Das ombreiras vieram as mangas bufantes, que até são anteriores aos 80´s, mas contribuem para o volume que tanto queremos.
De tudo que é vibrante nos tecidos, pegamos o brilho e as estampas multi-coloridas.
Dos cabelos, o mullets são quase idênticos, salvo alguns melhoramentos (ufa!).
O volumoso é o que conta e ele se coloca no topo em contraste com a parte de baixo do corpo.
Blusa vestido com algum plissado em algum lugar estratégico e legging ou calça skinny com sapatilhas.
Se for de tênis, prefira os "a la 80" também, ele tem de ser chamativo e de preferência não tente combiná-los a sua roupa.
Aliás não combine nada, por favor!
Não seja clássico! Não seja sério!
Por favor não envelheça alguns anos agora, no início do século XXI.
Aquele cabelo "chitão" e aquelas ombreiras realmente não poderiam ser considerados atraentes depois da década eights e até os anos 90.
Mas mudamos de século e por menos que esperássemos, faz uns três anos que estamos revivendo a volumosa estética 80´s.
É tempo de valorização do andrógino e dos monsters. A cultura jovem se delícia com a "feiúra".
O comum é entediante, o comportado é careta.
Com exceção dos mauricinhos e das patricinhas, a juventude está monstruosamente montada para o dia-a-dia.
De onde esta tendência vem?
Para os usuários isso não tem a mínima importância.
E para os estudiosos isso é pouco determinável.
Mas para aqueles que gostam de observar as mudanças, poderão ser notadas características entre a arte, o design, a música e a moda que estão evidentemente em concordância.
Os artistas da vez são os grafiteiros, seus nomes não são nomes, são apelidos nada convencionais como "freak", e suas obras fogem de longe ao perfeccionismo clássico.
O design gráfico é pouco simétrico, visualmente orgânico e anti-stablishment.
A música é livre, os cantores têm pouca voz e o ritmo é quebrado e sem técnica, senão sujo e cheio de ruído.
E a moda que abrange tudo isso é desarmônica, poluída, agressiva e feia.
Sim, feia!
Mas é claro que essa é uma feiúra fica muito interessante, e no final de tudo: maravilhosa!
É o tempo do MONSTERS!
Monsters nas revistas, nas propagandas, nas logomarcas, na MTV, nos Toys e nas roupas.Nos bares, o mais normalzinho será ignorado.
Nada de scarpim e de heterossexualidade.
Quem é o garoto ou a garota naquela rodinha ali? Hmmm... difícil definir, e aliás, por que definir?Somos todos igualmente diferentes.
Nada de martini com azeitona. Talvez eu nem precise beber esta noite, já que isso é tão óbvio.
Dos oitenta, os yuppies ficaram para trás.
O que reencarnou foram as extravagâncias.
Todas remodeladas é lógico.
Das ombreiras vieram as mangas bufantes, que até são anteriores aos 80´s, mas contribuem para o volume que tanto queremos.
De tudo que é vibrante nos tecidos, pegamos o brilho e as estampas multi-coloridas.
Dos cabelos, o mullets são quase idênticos, salvo alguns melhoramentos (ufa!).
O volumoso é o que conta e ele se coloca no topo em contraste com a parte de baixo do corpo.
Blusa vestido com algum plissado em algum lugar estratégico e legging ou calça skinny com sapatilhas.
Se for de tênis, prefira os "a la 80" também, ele tem de ser chamativo e de preferência não tente combiná-los a sua roupa.
Aliás não combine nada, por favor!
Não seja clássico! Não seja sério!
Por favor não envelheça alguns anos agora, no início do século XXI.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
WhoAreYou
Incomodados com a situação resolvemos nos acomodar,
sem opinar de verdade, viramos posers.
A alta modernidade incomoda pouca gente, porque a velha geração incomoda, incomoda, incomoda muito mais.
Quem é que está no poder? Os amigos dos nossos pais ou os pais dos nossos pais.
Quem são eles? Se não são todos, a grande maioria é um bando de estagnado e preconceituoso.
E nós, filhos e amigos dos filhos do poderosos, o que fazemos?
Um corte de cabelo novo e um monte de tatuagem e nada mais?
Procuramos conhecimento do Google e amigos do Orkut?
Peraí galera.
Se eles (os poderosos caretas) estão no poder, nós somos os herdeiros e temos de saber mais que eles.
Eu disse saber, e não parecer.
Para isso não basta fechar o braço de tatoo e virar bissexual, isso não é conhecimento.
Concordo que faz parte de uma transgressão e que pode ser o início de uma revolução de pensamento, mas não é o suficiente para um novo mundo.
Estamos procurando mudar o que os olhos vêem, mas precisamos mudar o pensamento todo.
O invisível existe e é mais que um rostinho bonito.
Vamos ler um pouquinho mais, pode ser romance, quadrinhos, bibliografias de artistas e músicos, jornais e revistas.
E para quem tiver mais curiosidade, leia também sobre filosofia, sociologia e história, se arrisque na ciência, na matemática, na física e na economia. Parece chato porque aprendemos isso obrigatoriamente nas escolas.
Mas se procurarmos nessas disciplinas, livros sobre os assuntos os quais temos curiosidade, fica bem mais gostoso de ler.
Aí, veremos o quanto achamos que sabemos e o quanto achamos que estamos inventando alguma coisa nova.
Veremos que os quadrinhos são geniais quanto os filósofos.
E que nós somos tão ignorantes quanto revolucionários.
Sem querer ofender ninguém, eu me incluo neste "nós".
Estou descobrindo a minha ignorância na medida em que leio e aprendendo que conhecimento não é o mesmo que chatisse.
Também fico pensando em como será a futura geração de poder, quem serão os politícos, os megaempresários e os próximos poderosos.
E se seremos nós os "donos" deste mundo, temos de saber o que ele é hoje, de onde ele veio e para onde ele está indo.
sem opinar de verdade, viramos posers.
A alta modernidade incomoda pouca gente, porque a velha geração incomoda, incomoda, incomoda muito mais.
Quem é que está no poder? Os amigos dos nossos pais ou os pais dos nossos pais.
Quem são eles? Se não são todos, a grande maioria é um bando de estagnado e preconceituoso.
E nós, filhos e amigos dos filhos do poderosos, o que fazemos?
Um corte de cabelo novo e um monte de tatuagem e nada mais?
Procuramos conhecimento do Google e amigos do Orkut?
Peraí galera.
Se eles (os poderosos caretas) estão no poder, nós somos os herdeiros e temos de saber mais que eles.
Eu disse saber, e não parecer.
Para isso não basta fechar o braço de tatoo e virar bissexual, isso não é conhecimento.
Concordo que faz parte de uma transgressão e que pode ser o início de uma revolução de pensamento, mas não é o suficiente para um novo mundo.
Estamos procurando mudar o que os olhos vêem, mas precisamos mudar o pensamento todo.
O invisível existe e é mais que um rostinho bonito.
Vamos ler um pouquinho mais, pode ser romance, quadrinhos, bibliografias de artistas e músicos, jornais e revistas.
E para quem tiver mais curiosidade, leia também sobre filosofia, sociologia e história, se arrisque na ciência, na matemática, na física e na economia. Parece chato porque aprendemos isso obrigatoriamente nas escolas.
Mas se procurarmos nessas disciplinas, livros sobre os assuntos os quais temos curiosidade, fica bem mais gostoso de ler.
Aí, veremos o quanto achamos que sabemos e o quanto achamos que estamos inventando alguma coisa nova.
Veremos que os quadrinhos são geniais quanto os filósofos.
E que nós somos tão ignorantes quanto revolucionários.
Sem querer ofender ninguém, eu me incluo neste "nós".
Estou descobrindo a minha ignorância na medida em que leio e aprendendo que conhecimento não é o mesmo que chatisse.
Também fico pensando em como será a futura geração de poder, quem serão os politícos, os megaempresários e os próximos poderosos.
E se seremos nós os "donos" deste mundo, temos de saber o que ele é hoje, de onde ele veio e para onde ele está indo.
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