quarta-feira, 18 de julho de 2007

सिक्ष्तिएस्ó

Seremos mesmo barbarelas na próxima estação ?
Seremos mesmo?
Ou apenas as modelos serão?
Eu não serei barbarela?
Vc será?

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Strange Monster Go!

Quem nunca ficou horrorizado com a própria imagem em fotos provindas dos anos 80?
Aquele cabelo "chitão" e aquelas ombreiras realmente não poderiam ser considerados atraentes depois da década eights e até os anos 90.
Mas mudamos de século e por menos que esperássemos, faz uns três anos que estamos revivendo a volumosa estética 80´s.
É tempo de valorização do andrógino e dos monsters. A cultura jovem se delícia com a "feiúra".
O comum é entediante, o comportado é careta.
Com exceção dos mauricinhos e das patricinhas, a juventude está monstruosamente montada para o dia-a-dia.
De onde esta tendência vem?
Para os usuários isso não tem a mínima importância.
E para os estudiosos isso é pouco determinável.
Mas para aqueles que gostam de observar as mudanças, poderão ser notadas características entre a arte, o design, a música e a moda que estão evidentemente em concordância.
Os artistas da vez são os grafiteiros, seus nomes não são nomes, são apelidos nada convencionais como "freak", e suas obras fogem de longe ao perfeccionismo clássico.
O design gráfico é pouco simétrico, visualmente orgânico e anti-stablishment.
A música é livre, os cantores têm pouca voz e o ritmo é quebrado e sem técnica, senão sujo e cheio de ruído.
E a moda que abrange tudo isso é desarmônica, poluída, agressiva e feia.
Sim, feia!
Mas é claro que essa é uma feiúra fica muito interessante, e no final de tudo: maravilhosa!
É o tempo do MONSTERS!
Monsters nas revistas, nas propagandas, nas logomarcas, na MTV, nos Toys e nas roupas.Nos bares, o mais normalzinho será ignorado.
Nada de scarpim e de heterossexualidade.
Quem é o garoto ou a garota naquela rodinha ali? Hmmm... difícil definir, e aliás, por que definir?Somos todos igualmente diferentes.
Nada de martini com azeitona. Talvez eu nem precise beber esta noite, já que isso é tão óbvio.
Dos oitenta, os yuppies ficaram para trás.
O que reencarnou foram as extravagâncias.
Todas remodeladas é lógico.
Das ombreiras vieram as mangas bufantes, que até são anteriores aos 80´s, mas contribuem para o volume que tanto queremos.
De tudo que é vibrante nos tecidos, pegamos o brilho e as estampas multi-coloridas.
Dos cabelos, o mullets são quase idênticos, salvo alguns melhoramentos (ufa!).
O volumoso é o que conta e ele se coloca no topo em contraste com a parte de baixo do corpo.
Blusa vestido com algum plissado em algum lugar estratégico e legging ou calça skinny com sapatilhas.
Se for de tênis, prefira os "a la 80" também, ele tem de ser chamativo e de preferência não tente combiná-los a sua roupa.
Aliás não combine nada, por favor!
Não seja clássico! Não seja sério!
Por favor não envelheça alguns anos agora, no início do século XXI.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

WhoAreYou

Incomodados com a situação resolvemos nos acomodar,
sem opinar de verdade, viramos posers.

A alta modernidade incomoda pouca gente, porque a velha geração incomoda, incomoda, incomoda muito mais.
Quem é que está no poder? Os amigos dos nossos pais ou os pais dos nossos pais.
Quem são eles? Se não são todos, a grande maioria é um bando de estagnado e preconceituoso.
E nós, filhos e amigos dos filhos do poderosos, o que fazemos?
Um corte de cabelo novo e um monte de tatuagem e nada mais?
Procuramos conhecimento do Google e amigos do Orkut?
Peraí galera.
Se eles (os poderosos caretas) estão no poder, nós somos os herdeiros e temos de saber mais que eles.
Eu disse saber, e não parecer.
Para isso não basta fechar o braço de tatoo e virar bissexual, isso não é conhecimento.
Concordo que faz parte de uma transgressão e que pode ser o início de uma revolução de pensamento, mas não é o suficiente para um novo mundo.
Estamos procurando mudar o que os olhos vêem, mas precisamos mudar o pensamento todo.
O invisível existe e é mais que um rostinho bonito.
Vamos ler um pouquinho mais, pode ser romance, quadrinhos, bibliografias de artistas e músicos, jornais e revistas.
E para quem tiver mais curiosidade, leia também sobre filosofia, sociologia e história, se arrisque na ciência, na matemática, na física e na economia. Parece chato porque aprendemos isso obrigatoriamente nas escolas.
Mas se procurarmos nessas disciplinas, livros sobre os assuntos os quais temos curiosidade, fica bem mais gostoso de ler.
Aí, veremos o quanto achamos que sabemos e o quanto achamos que estamos inventando alguma coisa nova.
Veremos que os quadrinhos são geniais quanto os filósofos.
E que nós somos tão ignorantes quanto revolucionários.
Sem querer ofender ninguém, eu me incluo neste "nós".
Estou descobrindo a minha ignorância na medida em que leio e aprendendo que conhecimento não é o mesmo que chatisse.
Também fico pensando em como será a futura geração de poder, quem serão os politícos, os megaempresários e os próximos poderosos.
E se seremos nós os "donos" deste mundo, temos de saber o que ele é hoje, de onde ele veio e para onde ele está indo.